Uma expedição autônoma nos Andes, lugar onde você perde a noção de distância, temperatura, beleza, tamanho e escala. Onde seus limites e autoconhecimento do corpo e mente são testados num nível extremo.
Foram cerca de dez dias de alta montanha, muito aprendizado e novas experiências no Chile e Argentina com a parceria master do Marcos Felipe Terra.
Depois de três dias de aproximação na primeira investida acabou não dando certo o ataque ao cume do Cerro Plata na Argentina, porém isso não nos impediu de curtir cada momento, lá estão as paisagens mais lindas e momentos mais intensos que já vivi até então.
Já na segunda foi totalmente diferente, Cerro Plomo no Chile (5.424m), com o adicional de ter que atravessar um glaciar a 5.100m de altitude. Nesse conseguimos fazer cume graças ao aprendizado e experiência adquirida no Plata.
Cordón del Plata – Mendoza
Sobre perder noção de tamanho, você olha uma trilha ou montanha e pensa: “wow! Grande…”, então você nota pessoas nela, com essa comparação e escala você realmente tem a real noção de que tudo é brutalmente maior do que imaginava. Montanha Vallecitos com sua linda crista e dois montanhistas retornando do Plata
Campamento Salto Superior
Pessoal do exército argentino conferindo o estado dos companheiros que passaram mal com a altitude e vento intenso, prudentemente estes tiveram que retornar, mas ficaram bem (inclusive eu) Foto feita durante o dia de ataque ao cume do Cerro Plata na Argentina com vista para o gigante Aconcágua
Cerro el Plomo (5.424m) – Santiago
Vista do cume do Cerro el Plomo
Pirca del Inca, um santuário a aproximadamente 5.100m de altitude, próximo do cume do Cerro el Plomo, onde um menino foi sacrificado e mumificado durante a cerimônia inca Capacocha. A múmia do menino foi encontrada em 1954 e hoje há uma réplica dela no Museu Nacional de História Natural de Santiago
Deixe um comentário