Travessia 7 Cumes – PR

Uma das clássicas travessias do Paraná que percorre pela Serra do Ibitiraquire, eu (Leandro Cechinel), Lucas Feltrin e Cleverson Souza partimos da fazenda da Bolinha sábado cedo, logo na primeira montanha já conseguimos ver todo o trajeto que faríamos naqueles dois dias:

  1. Camapuã
  2. Tucum
  3. Cerro Verde
  4. Itapiroca
  5. Caratuva
  6. Taipabuçu
  7. Ferraria
DCIM150GOPRO
Travessia Sete Cumes – Paraná

Sem perder muito tempo andamos direto até o Cerro Verde, onde encontramos um casal que estava fazendo a travessia das fazendas, conversamos por um tempo, pausa feita para comer e curtir a vista para o Conjunto Ibiteruçu que formou uma espécie de cachoeira de núvens na trilha para o PP, que vista! Partimos rumo ao Itapiroca, chegando no cume fizemos mais uma pausa para um lanche e já descemos sentido Caratuva, pra descer foi que é uma beleza hehe, no rio da bifurcação Caratuva-Taipa paramos para repor a água e conversar com um montanhista da região que se espantou quando eu disse que estávamos vindo do Camapuã, heheh. – “Estão fazendo a 7C?” – “Mas vocês não vão trabalhar segunda, né!?”. As respostas foram “sim” e “sim” hahah. A ideia de fazer em dois dias foi por falta de tempo mesmo, uma travessia dessa compensa fazer em pelo menos uns três ou quatro dias, pra curtir bastante e sem pressa.

Acho que nunca foi tão difícil subir o Caratuva, e tão demorado também, ali o corpo sentiu hahah, chegamos tão cansados no cume que ninguém queria ver o pôr do sol, que era do outro lado da montanha, só queríamos saber de esquentar e tomar a sopa da dona Marlene que eu tinha levado.

Tinha bastante gente no cume e na madrugada um maluco chegou gritando e apitando para os amigos que já estavam lá, um outro cara mais esquentado não gostou da brincadeira e pronto, confusão feita, ficaram discutindo mais de uma hora e descobri que o esquentado estava até armado, no fim se acertaram e finalmente conseguimos descansar.

No dia seguinte acordamos cedo e já continuamos a caminhada, porque ainda tínhamos muito o que caminhar e ninguém conhecia a famosa face leste do Ferraria ou Crista dos 500 anos, num ritmo não tão rápido quanto no primeiro dia passamos pelo Taipabuçu e Ferraria, onde paramos para descansar com direito até a um cochilo rápido.

Depois de alguns minutos descendo o Ferraria sentido Antonina encontramos com alguns montanhistas que tinham acabado de decidir abortar um ataque pela Crista dos 500 anos, e que vista incrível para o Ibitirati que me tira o fôlego até hoje quando vejo as fotos. Descemos todos juntos até a fazenda Lírio do Vale onde chegamos de noite já, depois disso os grupos se separaram porque eles tinha um carro pra voltar embora, hahha.

Na espera do próximo ônibus no Bairro Alto sentido Antonina fomos numa mercearia pedir informação, fizemos amizade com o dono que até nos ajudou com uma mistura para o macarrão e lugar para cozinhar (no chão mesmo), o engraçado foi quando algumas meninas estavam comprando na mercearia ouvimos o dono falar pra elas: – “Não se assustem não, eles são trilheiros” hahahah.

Chegando na rodoviária de Antonina, e adivinha… fechada, tivemos que apelar para o resgate familiar, que desta vez foi a mãe do Trepa. Ainda conseguimos terminar a tempo de trabalhar na segunda, com o corpo cansado, aquela dorzinha muscular boa, e a mente leve…

Trajeto

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